Sobre
a Lume
Sobre
Uma Empresa de
Cinema Autoral
undada no ano 1999 pelo cineasta Frederico Machado, a LUME FILMES firmou‐se como uma das mais importantes produtoras, distribuidoras e exibidoras de cinema autoral e independente no Brasil das últimas duas décadas.
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Desde o seu começo a LUME FILMES começou a produzir curtas‐metragens que têm recebido grande fortuna da crítica especializada, assim como importantes participações em festivais nacionais e internacionais, recebendo diversos prêmios. Entre os diversos curtas-metragens de destaque estão Infernos (2006), Vela ao Crucificado (2009) e Angústia (2016) todos do cineasta Frederico Machado.
A partir dos anos 2010, começou a produzir longas‐metragens e séries para TV e não parou desde então, se estabelecendo como uma das maiores produtoras do Brasil.
A partir do projeto para o primeiro longa-metragem, em 2011, a empresa também começou a trabalhar como distribuidora se transformando rapidamente numa das mais importantes do país.
Em 2011 adquiriu diversos filmes para lançar no mercado de home-vídeo e também nos cinemas. Foram nesses quase 12 anos de distribuição, mais de 300 filmes lançados no mercado de home-vídeo e quase 40 no mercado de cinemas. Títulos importantes da cinematografia mundial e nacional, sempre privilegiando cinema autoral, independente e de qualidade.
Como produtora, o primeiro longa metragem da empresa foi O Exercício do Caos (2013) que estreou comercialmente nos cinemas brasileiros em todo país, fazendo um público superior a 10 mil espectadores e exibido em TV’s abertas e fechadas no país. O filme participou de importantíssimos festivais pelo mundo como Thessaloniki International Film Festival e Denver International Film Festival. No Brasil, participou do Festival do Rio, da Mostra de São Paulo e levou nove prêmios na cidade na qual foi produzido, São Luís do Maranhão, no Festival Guarnicê de Cinema.
O segundo longa‐metragem da LUME FILMES , O Signo das Tetas (2013) de Frederico Machado, com produção de Maurício Escobar, da Guatemala, teve sua estreia na Mostra de Cinema de Tiradentes. Vencedor da Mostra do Filme Livre. Ganhou seis prêmios no Festival Guarnicê de Cinema (Maranhão) em 2016. Dentre eles, Melhor Filme (prêmio ABD), Melhor Montagem, Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte, Melhor obra produzida no Maranhão em 2016, Melhor Atriz. Foi escolhido pela imprensa internacional como um dos filmes mais importantes do ano, incluindo entrando na lista dos 10 melhores filmes internacionais do ano pela revista italiana Raporto Internacionalle.
O terceiro longa-metragem da empresa foi Lamparina da Aurora (2017), filme que na sua estreia se consagrou o vencedor na importante Mostra Tiradentes recebendo o Prêmio de Melhor Filme na Mostra Olhos Livres do Festival. Passou em festivais importantes internacionais como Kitzbuhel International Film Festival, Bogotá Film Festival, entre outros.
Depois não parou mais… séries de TV’s (O Dia em que nos tornamos terroristas; Punga), telefilmes (Manoel Bernadinno, o Lenin da Matta), curtas metragens (Angústia), longas-metragens independentes (Boi de Lágrimas), longas metragens com produções maiores (As Órbitas da Água), sempre privilegiando trabalhos autorais, com forte teor artístico e de risco.
Como distribuidora, a Lume já distribuiu no mercado brasileiro quase 300 títulos. Obras de diretores como David Lynch, Luis Buñuel, Yasujiro Ozu, R.W. Fassbinder, Akira Kurosawa, Miklos Jancso, Todd Solondz entre muitos outros que fazem parte deste que é o maior acervo de DVDs de filmes autorais do país.
A Lume criou e lançou a coleção Cinema Marginal, em parceria com a Heco Produções, composta por 12 DVDs, revitalizando assim, a memória do público brasileiro para grandes marcos desse importante movimento do cinema nacional. Os DVDs da Coleção Cinema Marginal trazem, além de um longa-metragem, diversos curtas raros, ensaios, entrevista, livreto de 16 páginas com filmografia e biografias de diretores como Rogério Sganzerla, Ozualdo Candeias, Andrea Tonacci, Carlos Reichback e diversos outros. Além da Coleção Cinema Marginal, lançou tambeem a Coleção Sérgio Ricardo, a Coleção Novíssimo Cinema Brasileiro.
Para as salas de cinema brasileira, lançou quase 40 títulos, obras importantes da cinematografia autoral atual e com foco especificamente no cinema brasileiro.
A Lume Filmes atua como sales agente de filmes brasileiros para o mercado internacional participando de diversos mercados internacionais tais como Mercado de Cannes, Mercado de Berlim, Ventana Sur e tantos outros.
Além de distribuidora e produtora, a Lume Filmes é também exibidora, já tendo sido arrendatária do Cine Praia Grande, em São Luís do Maranhão, e do PlayTime, em Balsas do Maranhão, assim como é a atual proprietária do Cine Lume em São Luís e do Cine Ritz em Goiânia.
A Lume Filmes também tem em seu complexo atual, a Escola Lume de Cinema, uma das mais respeitadas instituições de ensino do Brasil, promovendo o estudo do cinema como arte; a Lume Scope, revista digital e portal da Lume Filmes na internet; e promove diversos festivais e mostras internacionais e nacionais, fazendo de suas ações ininterruptas, uma fortaleza de força e beleza para o cinema de qualidade brasileiro e mundial.
O idealizador
Frederico Machado
rederico Machado nasceu em 1972 em São Luís do Maranhão. Filho dos escritores Nauro Machado e Arlete Nogueira da Cruz, morou e estudou no Rio de Janeiro de 1983 a 1996. Chegou a frequentar alguns períodos do curso de Filosofia na UERJ, não chegando a con- cluí-lo. Durante o final da adolescência teve uma banda de rock e criou o Fanzine Cactus falando de cinema e música.
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Começou como crítico de cinema, publicando críticas em jor- nais maranhenses, como O Estado do Maranhão, Jornal de Hoje e Jornal Pequeno. A seguir, foi diversas vezes jurado do Festival Guarnicê de Cinema de São Luís. Em 1996, teve seu primeiro roteiro, para o curta-metragem Litania da velha, premiado em edital, realizando o pri- meiro filme, em 35mm, logo que retornou ao Maranhão, para nunca mais sair. A partir daí, não parou de produzir e dirigir, envolvendo-se com todos as áreas de produção, distribuição, exibição e educação, no campo cinematográfico.
No campo da produção, realizou mais de uma centena de pro- jetos. Diretor dos longas metragens O exercício do caos (2013), O signo das tetas (2015), Lamparina da aurora (2017), Boi de lágrimas (2019), As órbitas da água (2020). Diretor das séries Punga (2021) em co-di- reção com Helena Machado, e O baldio som de Deus (2021). Diretor dos curtas-metragens Litania da velha (1997), Infernos (2006), Vela ao crucificado (2009) e Angústia (2016). É também produtor associado de longas metragens como O miolo da estória (2021), Sujeito oculto (2020); de telefilmes como Manoel Bernadino (2017) e de séries para canais de televisão como O dia em que nos tornamos terroristas (2017), além da produtor de diversos curtas-metragens. Como realizador, ganhou mais de 100 prêmios internacionais e nacionais, participando como convidado de importantes festivais, como Thessaloniki, Cartagena, Huesca, Dresden, Festival do Rio, Mostra Internacional de São Paulo, Tiradenttes, San Diego, Montecatini, Kitzbuhel, entre tantos outros. Também é roteirista e fotógrafo de quase todos seus filmes.
No campo de distribuição, lançou no Brasil mais de 300 filmes da melhor cinematografia mundial e brasileira no mercado de home- -vídeo. Assim, foi responsável pelo importante lançamento da Cole- ção Cinema Marginal Brasileiro (juntamente com a Heco Produções), Coleção Lume Clássicos, Coleção Cinema Independente, entre outras coleções, através de sua Lume Filmes. Reconhecido pela crítica nacional de cinema, escrevendo sobre a excelência da coleção, organizou e editou o livro Os filmes que sonhamos (RJ/2010), reunindo textos ex- clusivos e inéditos de 56 destes críticos sobre alguns dos filmes desta sua coleção. Para o mercado de cinema já foram mais de 50 lançamen- tos, sempre privilegiando o cinema nacional, autoral e independente, mas, também, com destaque para filmes de diretores premiados, e de referência mundial, como Tom Tykwer, Thomas Vinterberg, Brillante Mendonza e Monte Hellmann, com foco e descoberta de realizadores novos com potencial artístico e independente.
No campo de exibição, Frederico Machado é idealizador e proprietário de salas de cinema no Brasil, compondo o Circuito Lume de Cinema. Em São Luís, é proprietário do Cine Lume, cinema que abri- ga uma programação autoral, privilegiando o cinema brasileiro, com foco no cinema maranhense. No interior do Estado, criou e administra o Cine Lume Balsas. Tem cinemas também em Goiânia e espera am- pliar esse campo de exibição nos próximos anos. Foi, durante alguns anos, programador e diretor do Cine Praia Grande, em São Luís. É coordenador da Cinemateca Maranhense, espaço destinado ao cinema maranhense no Cine Lume e no Canal do youtube oficial da Lume Filmes na internet, onde lançou mais de uma centena de filmes mara- nhenses, sempre realizando debates com os seus realizadores, exercendo outras ações, como organizador de mostras e workshops. Foi proprie- tário do Canal Indie Cine, plataforma VOD para filmes mundiais e nacionais. Também foi proprietário, durante mais de 20 anos, de uma das maiores e melhores locadores de VHS, DVD e BLURAY do Brasil, a Backbeat Locadora, espaço que tinha em seu acervo mais de 20 mil títulos, entre filmes, cd’s da melhor música, e raros livros, sendo esta sua locadora citada como referência em todo o Brasil.
No campo da formação, Frederico Machado é fundador e ad- ministrador da Escola Lume de Cinema, a principal e mais reconhecida escola de cinema particular no Estado do Maranhão. Ofereceu oficinas sobre cinema em alguns centros de arte e escolas de cinema, entre eles, no IEMA (Maranhão), no Casarão das Artes (Ceará) e durante o Festi- val de Cinema de Brasília. É também criador e organizador de Festivais de Cinema, tais como Mostra Internacional de Cinema do Maranhão, Festival Internacional Lume de Cinema (exibido em cinemas de todo o Brasil), responsável ainda pela exibição em São Luís de diversas Mos- tras, tais como o Festival Varilux de Cinema, e outras em que foi orga- nizador e curador, como a Mostra do Novo Cinema Alemão, Mostra Alain Delon, Mostra do Cinema Italiano, entre tantas outras.
Frederico Machado também já foi do Comitê Gestor da Ancine no Biênio 2012-2114, e também participou como jurado de diversos festivais nacionais, sendo homenageado em muitos deles.